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Vacina contra HIV

9 novembro, 2007

Instituto sueco diz estar perto de vacina contra a Aids
Claudia Varejao Wallin
(De Estocolmo, 05/11/2007 – 10h37)

Cientistas do Instituto Karolinska da Suécia, uma das mais respeitadas instituições de pesquisa do mundo, anunciaram na TV sueca que esperam obter uma vacina eficaz contra o vírus da Aids dentro de dois a três anos.

Os testes clínicos da vacina – fruto de um estudo iniciado há sete anos – mostraram que 97% dos 40 voluntários inoculados desenvolveram resposta imunológica contra o vírus HIV.

A vacina agora está sendo testada em 60 voluntários na Tanzânia, e os primeiros testes indicam a possibilidade de obter resultados semelhantes aos alcançados na Suécia.

“Os resultados das fases 1 e 2 dos testes têm sido extremamente promissores”, disse em entrevista à BBC Brasil a cientista Britta Wahren, responsável pelo projeto da vacina no Instituto Karolinska.

Durante os últimos 20 anos, cerca de 200 vacinas foram desenvolvidas em diferentes países, mas nenhuma conseguiu, até agora, obter resultados eficazes nos testes com humanos em larga escala.

Falhas

Em setembro passado, foram suspensos os testes de uma vacina experimental que era considerada uma das mais avançadas, após falhas registradas nos resultados preliminares.

O estudo, conduzido pelo laboratório Merck em nove países, incluindo o Brasil, mostrou depois de 13 meses de testes que a vacina não conseguiu impedir a contaminação de voluntários com o vírus HIV.

Em princípio, diz Britta Wahren, os estudos para o desenvolvimento de vacinas contra o vírus HIV são semelhantes, mas a cientista aponta duas particularidades no projeto sueco: “O vírus da Aids é um vírus cruel, que possui vários subtipos. Por isto, decidimos criar uma vacina contra vários tipos do vírus HIV”.

“Nossa vacina foi desenvolvida de forma a proteger as pessoas contra as variantes mais comuns do vírus em circulação na África e no Ocidente como um todo”, explicou Wahren à BBC Brasil.

“Outro diferencial é que a vacina é complementada por um segundo tipo de vacina, que aumenta a resposta imunológica do paciente. Este princípio foi demonstrado em diversos estudos pré-clínicos “, acrescentou.

A vacina desenvolvida pelo Instituto Karolinska, em cooperação com o Instituto Sueco para Controle de Doenças Infecciosas (SMI), combina, portanto, dois tipos de vacinação.

Primeiro, o paciente recebe várias doses de uma vacina elaborada a partir de genes de diversas variantes do vírus HIV em circulação no mundo. Em seguida, é aplicada uma segunda vacina, destinada a ampliar a resposta imunológica.

Esta segunda vacina contém um vírus vaccinia – usado para erradicar a varíola – modificado e outros genes do vírus HIV. A segunda vacina foi produzida pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, e doada para utilização no estudo sueco.

Larga escala

No próximo ano, o estudo sueco entrará na chamada Fase 2-B, com os testes clínicos em larga escala.

Será uma fase crucial, com duração prevista de dois anos. A etapa final será a Fase 3, que vai determinar o grau de proteção da vacina.

Para Eva Maria Fenyö, do Departamento de Microbiologia e Virologia da conceituada Universidade de Lund, no Sul da Suécia, a vacina representa uma nova esperança para conter a propagação da Aids.

“O estudo do Instituto Karolinska combina todo o conhecimento atual e tenta diferentes vias de administração da vacina”, disse a pesquisadora à BBC Brasil.

As diferenças em relação à vacina desenvolvida pelo laboratório Merck são muitas, observa Fenyö.

“Por exemplo, na vacina da Merck um vírus diferente (adenovirus) carregava os genes do HIV-1, e uma ou duas doses eram aplicadas. O estudo do Karolinska aplica três doses iniciais com diversos subtipos de vírus HIV-1, seguidas por uma segunda vacina destinada a reforçar a resposta imunológica”, ressaltou a pesquisadora.

Contactado pela BBC Brasil, o Diretor Médico do laboratório Merck na Suécia, Roger Juhlin, não quis comentar o projeto sueco.

“Todos nós temos esperanças de que uma vacina eficaz seja descoberta. Mas em nossa empresa, adotamos a prática de não comentar outros projetos desenvolvidos nesta área”, disse Juhlin.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a Aids já provocou mais de 20 milhões de mortes, e hoje cerca de 40 milhões de pessoas são portadoras do vírus HIV no mundo – 70% delas no continente africano.

No Brasil, uma estimativa da Organização Mundial da Saúde feita em 2006 diz que cerca de 620 mil pessoas vivem com o HIV.

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Editorial

9 novembro, 2007

Porque escolhi viver?

Foi um final de ano muito atropelado de fatos estranhos o ano de 1994. Eu confesso que até hoje não sei explicar como consegui conviver com a doença e internação de meu irmão e o inoportuno fim de um romance que estava tendo com o Procópio.
Minha mãe já tinha sofrido muito com a luta de meu irmão para vencer a doença. Ele que descobriu ser portador do HIV numa conversa com seu parceiro numa sauna e ouviu do companheiro: “Acabei de lhe dar um presente: Eu tenho Aids…”
Ele escolheu viver naquela época onde o chamado coquetel não existia.

Por que você escolheu viver?

Porque não quis e não quero que minha mãe sofra de novo, tudo o que já passou com meu irmão. Porque acredito também que os cientistas que trabalharam para que esses remédios que usamos hoje em dia, saibam que estamos na vida e com vida, graças aos seus esforços. E que nossos médicos tenham o prazer de ter um paciente que está colaborando, fazendo sua parte no nosso conforto no uso desses remédios que por vezes nos causam reações adversas tão difíceis de superar.
Acredito também que cada um de nós portadores fez essa escolha por ter um sonho. O sonho de que um dia a vacina vai chegar e nos devolver a serenidade de viver sem esse sentimento de culpa que nos cerca: “Meu Deus porque eu não me cuidei e me deixem enrolar por essa paixão, por esse descuido?”.

Aqui no espaço desse Blog você poderá contar também o que é que te move a tomar os antiretrovirais. Escreva mande seu recado, quem sabe o seu exemplo possa colaborar também para que essa atitude positiva da vida, ajude outros portadores a continuar lutando?

E venha nos dizer porque “Escolhi viver”!

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AGUARDE!!!

6 novembro, 2007

Aguardem queridos visitantes do site sobre Lipodistrofia…

ESTAMOS REFORMULANDO PARA MELHOR!

Obrigado!

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Teste de Vacina anti-HIV

4 novembro, 2007

DEZEMBRO / 2006

Maior teste de vacina anti-HIV atingirá três mil pessoas na África do Sul

Matéria do Estado de Minas diz que três mil pessoas, entre homens e mulheres com idade de 18 a 35 anos, vão participar, na África do Sul, do primeiro teste em grande escala de uma vacina contra o HIV. O grupo será acompanhado durante quatro anos por especialistas de vários países. A vacina, desenvolvida por um laboratório privado, não tem o próprio HIV – logo, não causa infecções – e, sim, cópias de três genes do vírus. Os pesquisadores acreditam que a exposição a esses genes estimule uma resposta do sistema imunológico, levando o organismo a desenvolver anticorpos que no futuro poderiam reconhecer e destruir o vírus da aids. Os cientistas também esperam que o teste mostre se a vacina, baseada na variante B do HIV, pode proteger contra a variante C, predominante na África do Sul. Com mais de 5,5 milhões de soropositivos, o país tem uma das maiores taxas de incidência da doença, que no mundo inteiro atinge um número estimado em 40 milhões de pessoas.

Fonte:Programa Nacional de DST / Aids

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Projeto contra discriminação

4 novembro, 2007

NOVEMBRO / 2006

Câmara aprova projeto contra discriminação por orientação sexual.

A Câmara dos Deputados aprovou ontem um projeto de lei que tipifica os crimes de discriminação por orientação sexual. O projeto prevê pena de um a três anos de prisão para quem tentar proibir o ingresso ou a permanência de homossexuais, bissexuais e transgêneros em locais abertos ao público, entre outros pontos. Para entrar em vigor, o texto ainda precisa ser aprovado pelo Senado. De autoria da deputada Iara Bernardi (PT-SP), o projeto modifica a chamada “Lei do Racismo”, que trata de discriminação por raça, cor, etnia etc. Também altera o Código Penal e a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A informação foi divulgada pela Folha de São Paulo. Fonte: Imprensa – Programa Nacional de DST e Aids

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Notícias de Out/2006

4 novembro, 2007

<OUTUBRO / 2006

País volta a negociar preço do Kaletra com o laboratório Abbott.

Matéria de O Estado de S.Paulo diz que o governo brasileiro voltará a negociar com o laboratório Abbott para impedir um aumento no valor do anti-retroviral Kaletra, previsto no acordo firmado em outubro de 2005. A volta à mesa de negociação tentará fechar um novo preço do medicamento para 2007. Isso porque o Abbott introduzirá uma nova geração do Kaletra nos próximos meses. Hoje, o medicamento é vendido em cápsula e precisa ser tomado três vezes por dia. Na nova apresentação, o remédio vem em comprimidos e precisaria ser tomado apenas duas vezes por dia. Pela inovação, o laboratório quer elevar o preço em 10%. “Não queremos esse aumento”, afirma Mariângela Simão, diretora do Programa Nacional de DST e Aids. ”Nós vamos cumprir o que está acertado no contrato [de 2005]. Não há qualquer perspectiva no momento de discutir redução de preços,” diz Ana Paula Barboza, gerente de comunicação do Abbott no Brasil. A reportagem também foi publicada nos jornais Tribuna da Imprensa (RJ) e A Gazeta (ES). Fonte: Imprensa – Programa Nacional de DST e Aids

Alerta sobre as epidemias do futuro.

Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, o médico Dráuzio Varella afirma que as doenças infecciosas respondem por uma em cada quatro mortes que ocorrem no mundo e também provocam perdas econômicas que muitos países são incapazes de absorver. Segundo estimativas do Banco Mundial, a epidemia de gripe aviária, que matou menos de mil pessoas em 2003, provocou queda de 2% no Produto Nacional Bruto dos países do leste asiático. Se uma pandemia da gripe aviária atingisse os cinco continentes, seria capaz de matar milhões de pessoas e dar um prejuízo de 900 bilhões de dólares num único ano. Previsões tão pessimistas motivaram governos e agências internacionais de saúde a criar programas para enfrentar a ameaça que essas doenças representarão nos próximos 25 anos. Foram identificadas oito categorias prioritárias de doenças infecciosas. Entre elas, estão: doenças recentes, como gripe aviária e doença da vaca louca; infecções cada vez mais resistentes aos medicamentos disponíveis, tuberculose, pneumonias e septicemias; infecções transmitidas de animais domesticados ou selvagens, como gripe aviária, peste, antrax e as diarréias bacterianas; HIV/Aids, tuberculose e malária, as três grandes causas de morte por moléstias transmissíveis nos países pobres; e outras doenças sexualmente transmissíveis, que se disseminam com grande velocidade. Fonte: Imprensa – Programa Nacional de DST e Aids

Ban Ki-moon, sucessor de Kofi Annan, reitera compromisso com a aids.

Jornais O Globo e Diário do Nordeste (CE) publicam matéria sobre o primeiro discurso de Ban Ki-moon como secretário-geral eleito da ONU. O sul-coreano de 61 anos listou os desafios que a ONU tem pela frente para atingir as Metas do Milênio, entre os quais estão expandir as operações de paz, enfrentar o terrorismo, a proliferação das armas de destruição em massa, a aids, a degradação do meio ambiente e garantir os direitos humanos. Dono de um estilo extremamente diplomático e chamado de “escorregadio”, o atual ministro do Exterior da Coréia do Sul só assumirá o posto em 31 de dezembro, quando termina o mandato do ganês Kofi Annan, mas os tempos já começaram a mudar. Ki-moon mostrou que imprimirá à ONU estilo bem diferente do dos últimos dez anos sob a liderança de Annan, que criou polêmica, denunciando países que violaram leis internacionais, o que, para o bem ou para o mal, levou a ONU para o centro da política internacional. Fonte: Imprensa – Programa Nacional de DST e Aids

Plenária pública lembrará dez anos do acesso universal no Brasil.

No próximo dia 13 de novembro, acontecerá, em São Paulo, uma plenária publicar para marcar os dez anos da Lei Federal 9313/96, que garante o acesso universal ao tratamento da aids com medicamentos anti-retrovirais. Na ocasião, serão discutidos, além do balanço do acesso universal aos anti-retrovirais, temas como as implicações dessa política para o Sistema Único de Saúde, a qualidade da assistência, o futuro do tratamento, as contribuições da resposta brasileira no cenário internacional, a questão das patentes, a capacidade nacional de produção de medicamentos, e as perspectivas de sustentabilidade do programa brasileiro. O evento será realizado conjuntamente pelo Fórum de ONGs/Aids do Estado de São Paulo, pelos Programas Nacional, Estadual e Municipal de DST/Aids, e pelo Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde. As informações foram publicadas pela Agência de Notícias da Aids. Fonte: Imprensa – Programa Nacional de DST e Aids

Em editorial, The New York Times defende testes de aids de rotina.

Agência de Notícias da Aids publica tradução de editorial do jornal New York Times defendendo a realização de testes anti-HIV de rotina, sob a alegação de que, uma vez sabendo o diagnóstico precocemente, poderia iniciar-se o tratamento o mais rápido possível. O texto sugere que o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (Unaids) e a Organização Mundial de Saúde deveriam se mexer rapidamente para endosssar o teste da aids” em todo o mundo. De acordo com o editorial, “os protocolos atuais para os testes, com sua forte ênfase na privacidade e no consentimento, foram concebidos quando pouco poderia ser feito para ajudar pessoas com HIV”. Atualmente, diz o jornal, os antiretrovirais estão sendo distribuídos em todos os países do mundo. Porém, sem o acesso fácil aos testes, as pessoas podem descobrir que elas possuem aids quando for muito tarde para salvar suas vidas.”Fonte: Imprensa – Programa Nacional de DST e Aids

ATIVISTA QUER MOVIMENTO SOCIAL MAIS ENGAJADO

Agência Aids relata a conclusão do XIII Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids. Na avaliação do presidente do Grupo Pela Vidda-RJ, William Amaral, um dos organizadores do encontro, os resultados do Vivendo foram positivos. Mas Amaral acredita que o perfil dos participantes do Vivendo está mudando, o que para ele, é preocupante. “Não ocorrem mais debates calorosos sobre ativismo. Vejo que os militantes pela causa estão cada vez se preocupando menos”, comenta. Fonte: Imprensa – Programa Nacional de DST e Aids

Luta contra o HIV: Aids mata 30 pessoas todos os dias no Brasil.

Por ano, são 11 mil mortos em decorrência da doença. Rio é o segundo estado com mais vítimas, depois de São Paulo. A Aids mata 30 brasileiros por dia. Por ano, o HIV causa a morte de 11 mil pessoas no país, segundo o Ministério da Saúde. O Rio é o segundo estado em número de vítimas, com 47 óbitos a cada 10 dias devido à doença. Em São Paulo, estado líder em óbitos por HIV, são 91 mortes a cada 10 dias “Esse índice é inaceitável. O número de óbitos por Aids no Brasil é comparado ao de países desenvolvidos, mas se conformar com essa estatística não é válido nem do ponto de vista ético, nem moral”, afirmou a diretora do Programa Nacional de DST/Aids, Mariângela Simão, que participou nesta sexta-feira da abertura do Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids, no Rio. Segundo Mariângela, vários fatores contribuem para o número de mortes por Aids. “Uma parte dos que morreram fizeram tratamento por muitos anos e foram desenvolvendo resistência aos antiretrovirais. Outra, é formada por pessoas com diagnóstico tardio. E isso é inadmissível num país que tem teste de diagnóstico disponível no serviço público”, disse. FALHAS NO ESTADO A diretora admite, porém, que em algumas regiões do país as pessoas têm dificuldade de acesso ao teste anti-HIV. “Nem sempre o problema é a distância geográfica. Em algumas metrópoles, como no Rio, as pessoas têm dificuldade para ter acesso aos serviços de saúde”, explicou. “Cada morte por diagnóstico tardio é razão para a gente se indignar e estimular o acesso ao exame”. Ela citou ainda a falta de remédios contra doenças oportunistas como um dos fatores responsáveis pelas 30 mortes diárias por HIV no país. Alexandre Chipp, coordenador do Programa Estadual de DST/AIDS, admitiu problemas estruturais: “Temos pessoas recebendo antiretrovirais extremamente caros e potentes e sem acesso a medicamentos contra doenças oportunistas e exames básicos. Temos crianças nascendo com HIV apesar de termos o necessário para prevenção disponível nos estados e municípios”. http://odia.terra.com.br/ciencia/htm/geral_61888.asp

Fonte: Imprensa – Programa Nacional de DST e Aids

Encontro do Controle Social para Discussão dos “Novos” Modelos de Gestão na saúde

13:30 às 15:30h – Mesa Redonda: “Novos” Modelos de Gestão na Saúde. A influência das agências internacionais na Política de Saúde no Brasil (Cleusa Santos – ESS/UFRJ); A “contra-reforma” do Estado na Saúde (Márcia Adriana Leite Silva – SINDSPREV);Os novos modelos de gestão nos hospitais públicos (Cristiani Vieira Machado – ENSP/FIOCRUZ).

15:30 às 16h – Coffee-break

16 às 18h – Posicionamento das entidades com relação aos Novos Modelos de Gestão na Saúde. Conselho Nacional de Saúde (CNS); Sindicato dos Médicos (SINDMED); Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES).

Dia: 25 de outubro de 2006 Horário: 13:30 às 18:00h Local: UERJ – 9º andar – auditório 91.

FONTE: http://www.saberviver.org.br

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Protogênese em HIV/AIDS

4 novembro, 2007

SETEMBRO / 2006

Abertas inscrições para Seminários Avançados do Instituto Oswaldo Cruz sobre Patogênese em HIV/AIDS

O Instituto Oswaldo Cruz, com o apoio do Programa Nacional de DST/AIDS do Ministério da Saúde, realiza edição dos Seminários Avançados sobre Patogênese em HIV/AIDS entre os dias 23 e 27 de outubro. O seminário será ministrado pelos renomados pesquisadores David Watkins, do Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), e Mario Stevenson, diretor do Centro para Pesquisa em AIDS da Escola de Medicina de Massachusetts (EUA).

Membro do Grupo de Trabalho de Pesquisa de Vacina de Aids (AVRWG), David Watkins é considerado a maior autoridade mundial em imunologia de modelos animais de vacinas anti-HIV. Integrante do Programa de Medicina Molecular do Centro Médico da Universidade de Massachusetts, Mario Stevenson estuda a função viral de genes acessórios e a estrutura de proteínas virais do HIV para entender os efeitos patogênicos da infecção.

O público-alvo do Seminário são pesquisadores e estudantes de pós-graduação. As inscrições estão abertas até o dia 10 de outubro (terça-feira), pelo email labaids@ioc.fiocruz.br. O interessado deve especificar a área de atuação e o nível de formação (pesquisador, professor ou estudante). Todos os inscritos devem fazer uma apresentação oral de 10 minutos sobre o projeto que desenvolve em HIV/AIDS, para que seja discutido com o grupo. O resumo deste projeto deverá ser encaminhado juntamente com a inscrição. Candidatos residentes fora do Estado do Rio de Janeiro podem solicitar passagem e hospedagem, para avaliação da possibilidade de custeio.

O evento, que acontecerá das 8h30 às 17h no auditório do Pavilhão Leônidas Deane, será coordenado pelos pesquisadores Mariza Morgado, Vera Bongertz (Laboratório de Aids e Imunologia Molecular), Luiz Roberto Castello Branco e Dumith Chequer Bou-Habib (Laboratório de Imunologia Clínica).

Bel Levy – 29/09/2006

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Lipodistrofia

4 novembro, 2007

LIPODISTROFIA
SIGNIFICADO E PREVENÇÃO

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* Você sabe o que é Lipodistrofia?

A Lipodistrofia é conhecida como Síndrome da Redistribuição da Gordura, que significa alteração na gordura de certas regiões do corpo, causando o acúmulo ou perda de gordura em áreas localizadas do corpo.

Em 1996, iniciou-se o uso, em larga escala, de uma nova classe de anti-retrovirais para o tratamento da AIDS, os inibidores da protease. Estas medicações deram um novo impulso ao tratamento desta doença, pois permitiu a introdução do “HAART” (terapia anti-retroviral de alta potência), e com isso a redução drástica dos casos de morte por AIDS.

Um dos primeiros efeitos colaterais surgidos com esta terapia foi a Lipodistrofia.

Atualmente, prefere-se denominar este quadro como síndrome da redistribuição de gordura, pois além das áreas de acúmulo e perda de gordura, ocorrem também alterações metabólicas como o aumento dos triglicerídeos e colesterol, diabetes, osteoporose, etc.

* Tratamento

Nos casos de acúmulo de gordura, às vezes, a troca do esquema terapêutico, quando possível, e sempre por orientação do médico assistente, pode fazer melhorar, levando à diminuição dos seios e do abdomem. A giba pode ser tratada por exérese cirúrgica ou lipoaspiração.

A perda de gordura da face, e conseqüentemente sua atrofia, tem sido muito valorizada ultimamente, pois leva a uma condição inestética, com a diminuição da auto-estima e da qualidade de vida do paciente. No Brasil tem sido utilizado, por cirurgiões plásticos e dermatologistas, o implante facial com metacrilato com excelentes resultados, levando a uma melhora do status psicológico do paciente.

único problema é que este procedimento ainda está sendo considerado estético e não é coberto pelos planos de saúde. Infelizmente, devido ao seu alto custo e a não estar disponível no serviço público, este procedimento ainda é inacessível para a maior parte dos pacientes, já que a AIDS no Brasil, nos últimos anos, tem avançado assustadoramente para as classes sociais mais baixas, de pouca renda, e menor nível de escolaridade

* Manifestações clínicas

Os primeiros casos relatados foram do acúmulo de gordura na região do abdomem, tornando-o globoso, o alargamento da região posterior do pescoço, com a formação de gibas e nas mulheres, além destes, o aumento do volume dos seios.

A seguir passaram a serem descritos casos de perda da gordura periférica (localizada na face, nádegas, braços e pernas), causando um enrugamento da face, que confere o aspecto de envelhecimento precoce, e o afinamento dos membros superiores e inferiores, tornando a pele elástica, e permitindo a visualização dos grupamentos musculares e vasos sanguíneos superficiais.

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Sejam bem Vindos!

4 novembro, 2007

Querido primo Dodi!

Fico muito feliz por você nao ter desistido deste site!

Mais feliz agora que descobri este blog, e você mesmo vai poder postar nele quantas vezes quiser! E apagar tudo o que quiser!

Pode trocar cores, imagens, escritos, tudo de lugar!

Bjinhos!